MITOS DA MORTE E VERDADES DA REENCARNAÇÃO

 

 

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          Francisco Lorenz, em seu relatório do caso, disse que quando Marta recontava episódios da vida de Sinhá, ela costumava começar assim: “Quando eu era Sinhá...”. Outra frase comum sobre Sinhá era (quando ela era criança): “Quando eu era grande...”.

          A convicção de Marta a respeito da continuidade da própria vida depois da morte fez com que ela, mesmo criança, oferecesse consolo a adultos enlutados. Certa vez, uma senhora que foi visitar a família Lorenz, reclamou da recente morte de seu pai e disse: “Que pena. Os mortos nunca voltam”. Marta disse: “Não diga isso. Eu também morri e, veja, estou viva de novo”. Em outra ocasião, durante uma tempestade, quando uma de suas irmãs expressou preocupação que a falecida irmã Emília ficaria molhada no túmulo, Marta disse: “Não diga isso. Emília não está no cemitério. Ela está em local muito mais seguro e melhor do que este onde estamos; a alma dela nunca vai ficar molhada”.    

 

Livro:  Reencarnação: Vinte Casos

Ian Stevenson

Centro de Estudos Vida & Consciência Editora