Companheiros meus

Que o manto de luz do Senhor nos acoberte a todos, proporcionando-nos ensejos renovados de serviço e aprendizado. 
O bercinho de palha de Belém representa o mais belo símbolo da humanidade capaz de tocar o entendimento espiritual de todas as criaturas. 
Diante da manjedoura singela queda-se o espírito humano, sentindo a necessidade de se acomodar às situações mas simples e humildes para tingir a posição de paz e alegrias íntimas, que advém da sobriedade nos atos e nas palavras.
Porque o embaraço de muitas situações surge não raro das complicadas maquinações do espírito humano que se sente incapaz de agir com simplicidade. 
Jesus é o eterno manancial de luzes a espargir-se por todos os recantos do planeta no eterno anseio de socorrer, amparar, iluminar os destinos humanos.
Oh! Irmãos meus, quanto simplificaríeis o vosso caminho se vos dispusésseis a evocar cada dia a manjedoura humilde!
Natal! Leva a harmonia celeste distribuída por entidades angélicas, numa singular mensagem de amor entre as criaturas!
Quanta grandeza na exposição de uma data, quantos corações se unificam buscando o mesmo ideal, simbolizando o mesmo foco luminoso!
Bem pequeninos somos para sentir a significação do Natal. Porque ainda nos faltam recursos de experiências adquiridas no cultivo do amor ao próximo.
Não olvidemos, pois, que a festa dos corações origina-se no testemunho de serviços na Seara Divina. 
Buscar no cumprimento das obrigações junto dos semelhantes.
Que o Natal do Senhor seja um cântico de amor fraterno a embalar os espíritos na peregrinação terrena e represente um estímulo permanente aos deveres da solidariedade cristã!
Jesus nos abençoe!

Eurípedes Barsanulfo 
(22/12/1958 – Psicografia de Corina Novelino)