VINTE MODOS

 

Modos com que nós, espíritas, perturbamos a marcha do Espiritismo:

- Esquecer a reforma íntima;

- Desprezar os deveres profissionais;

- Ausentar-se das obras de caridade;

- Negar-se ao estudo;

- Faltar aos compromissos sem justo motivo;

- Rogar privilégios;

- Escapar deliberadamente dos sofredores para não prestar-lhes pequeninos serviços;

- Colocar os princípios espíritas à disposição de fachadas sociais;

- Especular com a Doutrina em matéria política;

- Sacrificar a família aos trabalhos da fé;

- Açambarcar muitas obrigações, recusando distribuir a tarefa com os demais companheiros ou não abraçar incumbência alguma, isolando-se na preguiça;

- Afligir-se pela conquista de aplausos;

- Julgar-se indispensável;

- Fugir ao exame imparcial e sereno das questões que concernem à clareza do Espiritismo, acima dos interesses e das pessoas;

- Abdicar do raciocínio, deixando-se manobrar por movimentos ou criaturas que tenham sutilmente ensombrar a área do esclarecimento espírita com preconceitos e ilusões;

- Ferir os outros com palavras agressivas ou deixar de auxiliá-los com palavras equilibradas no momento preciso;

- Guardar melindres;

- Olvidar o encargo natural de cooperar respeitosamente com os dirigentes das instituições doutrinárias;

- Lisonjear médiuns e tarefeiros da causa espírita;

- Largar aos outros responsabilidades que nos competem.

Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido.

Livro: Opinião Espírita. Lição nº 29. Página 103.